O advogado do PSDB defende ser necessário considerar motivação eleitoral
PSDB, PPS e DEM vão ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria Geral da República (PGR) com pedido de apuração rigorosa do crime de violação de sigilo fiscal de tucanos. Pelo menos quatro tucanos ligados ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, tiveram sigilo violado. As violações ocorreram em 16 minutos em um computador da Receita Federal.
"É preciso que haja uma apuração rigorosa, já que a investigação da corregedoria da Receita não se mostrou eficiente. Estão vazando o documento e ninguém sabe a dimensão que isso tem", disse o líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA). A representação, segundo ele, será assinada pelas lideranças dos três partidos. "Fica evidente que queriam os dados para a confecção de um dossiê", prosseguiu o líder tucano.
O PSDB também estuda se vai tomar alguma medida judicial. O advogado do PSDB, Ricardo Penteado, disse à reportagem que ainda vai estudar o assunto, classificado por ele de "gravíssimo". "Seria muita ingenuidade não considerar que houve motivação eleitoral", afirmou.
Tiveram o sigilo violado o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge; Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; Gregório Marin Preciado, marido de uma prima de Serra; e Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil. Ontem, Serra cobrou explicações de Dilma. Para o PT, os tucanos alimentam um factoide político.
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