Antes de iniciar essa matéria quero muito frisar que o objetivo desse projeto com entrevistas reais, feitas por mim, com liberdade de total de perguntar o que quiser à pessoa entrevistada, não é com o fito de explorar o tema de forma sensacionalista mas despertar no leitor a escolha que cada um tem de fazer em sua vida: Construí-la ou deixar que os ouros a construam. Nessa primeira Série de entrevistas, o “Por Detrás Do Olhar” entrevistou três pesos de graus de periculosidade diferentes, buscando comparações, entender a mente antes do sistema penitenciário e o depois. A ligação das drogas legais e ilegais dentro do contexto de violência social crescente e sensação de insegurança cada vez maior de cada um de nós. Poderão perguntar: mas o que fazer? Claro que eu não tenho essa resposta, que ninguém as tem, mas algo necessariamente deve surgir para se conter essa escalada de violência a que se chegou a todos de forma direta ou indireta, afetando-o certamente. Creio que despir-se dos maus pensamentos e sentimentos, olhando em conjunto sob prismas diferentes possamos começar a imaginar saídas. Não haverá um super-herói. A ação conjunta de todos, em forma de corrente pode ser o caminho.
O “Por Dentro Do Olhar” tem a perspectiva de propiciar às pessoas informações, sobretudo, verdadeiras para que possam refletir e interagir, conversando sobre temas indispensáveis, que necessitam de ações eficazes por parte de todos. Desculpem-me se serei frio com o que direi, mas sou sincero e você que nos acompanha há anos sabe disso: “Acreditem, temos problemas demais, coisas afetando-nos diretamente, que devemos buscar saídas; cuidemos de problemas comuns a todos ao invés de se preocupar com a vida dos outros, problemas que não estão diretamente ligados a nós. Até porque o que sempre fazem é tão somente criticar ou querer prevalecer determinado pensamento sobre os demais. A guerra entre religião x ciência sobre o aborto, meio ao caos em que se vive, é discutir o sexo dos anjos. Paciência!
Reportagem Especial: A Escalada da violência
Por Detrás do olhar!
O “Por Detrás Do Olhar” Entrevistou três presos, em 3 momentos diferentes. Como fora feito o procedimento?
Entrevistou-se três detentos há pouco mais de dois anos, com graus de periculosidade diferentes. Passados dois anos os entrevistamos novamente.
O que mudou?
O que se passava na cabeça de um há pouco mais de dois anos e o que se passa agora?
A distância entre eles, o de maior pena e o de menor, como foi afetada devido a convivência?
Enfim, ao final poder-se-á fazer um quadro comparativo. Não sei se isso ajudará, mas tenham certeza de estar com fatos absolutamente reais, pois tudo o que fora narrado por eles fora averiguado, além de dispormos de benefícios legais para que colaborassem com a verdade. Colocou-se um advogado mais qualificado para acompanha-los além de fornecer suporte melhor aos seus familiares. A verdade é fator essencial e imprescindível para que possamos nos nortear com segurança. Assim, se você é sensível a determinados temas, melhor não lê-lo. Nosso objetivo juntamente com cada um de vocês encontrar saída para o caos chamado VIOLÊNCIA.
A primeira entrevista foi feita com R.S.S. que chamaremos de Renato, protegendo sua identidade real, uma vez que essa poderia comprometê-lo, levando-o a silenciar. Renato foi Condenado à prisão por praticar vários roubos qualificados e assaltos. A pena dele foi de pouco mais de 8 anos, porém, 1/6 o mesmo já o está cumprindo em regime fechado, após esse período o mesmo irá para o semiaberto, onde sai durante o dia para trabalhar e volta para dormir na cadeia. Continuando a agir de forma correta, progredirá para o Regime aberto.
Informações necessárias para compreensão de todos:
O que é o crime de roubo qualificado?
Resposta: Quando para subtrair algo você quebra obstáculos que impem você de chegar até o objeto pretendido. Ao roubar uma casa, se existe um muro ou um cadeado no portão, você está rompendo uma barreira, que está a proteger o bem.
O que é assalto?
Eu, particularmente não vejo com bons olhos o nome, mas o assalto se dá quando o roubo é feito mediante grave ameaça a pessoa.
Observe que no primeiro crime não existe como vítima o ser humano, no segundo sim, essa figura é necessária.
Mas por esses dois crimes ele pegou 8 anos?
Renato não era primário, praticou várias vezes os mesmos crimes, possuía antecedente criminal.
Qual o critério utilizado pelo “Por Detrás do Olhar” para definir o grau de periculosidade dos condenados?
Como dissemos nossa proposta é mergulhar fundo na criminalidade, principalmente a que ela que afeta mais o ser humano; destarte, Apesar de no Crime de Assalto existir violência contra a figura do ser humano, em nenhum momento Renato disparou a arma, feriu ou machucou a vítima. O seu foco era o bem material. Mais tarde abordaremos que o “matar” ou “tentar matar” é uma barreira ultrapassável. A equipe do “Por Detrás do Olhar” considerou esse fato como um divisor de águas.
19 de janeiro de 2011
Entrevistado: Renato
Crimes: Roubo qualificado, assaltos (em concorrência entre si).
Pena: 8 anos 1 mês, 12 dias e 6 horas.
Entrevistador:
Equipe do Por Detrás do Olhar.
O horário era 8:30 da manhã de uma segunda feira de sol forte. O mesmo era de uma intensidade incrível, lembrava o meio-dia de várias capitais. Estou sentado a esperar o atendente que fora chamar a pessoa apropriada a analisar o documento que eu possuía em mãos. Obstáculos esperados, mesmo perante ordem Judicial não me surpreendeu. Porém, depois de me apresentar, mesmo não sendo do condenado, Advogado, a Autoridade mudou o tom de voz e a maneira de proceder. Eu estava acompanhado de mais duas pessoas para me auxiliarem, com funções de captar tudo o que pudessem. Uma é estagiária de Direito seu nome Alice Studart, tendo 19 anos e a outra era Carlos Eduardo, um rapaz de 29 anos que já era detetive, mas que quis participar do projeto. Minha vestimenta como a dos demais era um jeans com camisa. Nada que pudesse gerar entre mim e o condenado uma aparência de intimidação. Não o conhecia, apesar de saber mais sobre ele do que ele mesmo. (Não estaria ali para ouvir aventuras, ficção, então busquei saber a fundo quem era Renato).
Muito gentil, agora, a Autoridade nos levou ao encontro de Renato, nos conduzindo a uma sala, onde ficaríamos a sós. Ao nos oferecer água ou café, solicitei a autoridade que tirasse as algemas (do preso). Ele hesitou, mas as tirou.
- Então você é Renato? Entendi, não precisa me dizer nada. Creio que sua família o tenha comunicado do acordo feito entre nós (você representado por procuração).
Ele tentou falar, mas de pronto o impedi. Gesticulei, para que Carlos Eduardo observasse as escutas e câmeras ocultas, como ao pedir que ele as arrancasse e as quebrasse ele demonstrou receio, eu mesmo as arranquei e as quebrei, chamando a Autoridade. Perguntei se ele havia lido a ordem judicial? Ele afirmara que sim. Apontei para a parte em que ordenava que a conversa não fosse gravada sob nenhuma hipótese, mostrando a ele toda parafernália em destroços. Ele disse simplesmente desconhecer. Diante da resposta disse-lhe que não havia o que eu fazer ali, e que solicitaria à Justiça as providências cabíveis. Não demorou muito, pouco tempo depois, enquanto arrumávamos nossas coisas um senhor, de paletó, visual elitista, entrou e disse: - não vai ser necessário; eu resolvo. Mantive a palavra: - Desculpe-me senhor mas não há razão de minha presença aqui. Em resposta ouvi: - Quem é que você pensa que é garoto? – Sabe, com 36 anos, pensei comigo mesmo: seria um elogio? Será que ele era gay? - Bem, mas voltemos. Em resposta mantendo a calma tanto nas palavras como nos gestos o avisei que a partir daquele momento tudo que ele dissesse teria sua ciência de estar sendo gravado em áudio e vídeo pelo Iphone que tinha nas mãos. Após alguns segundos tensos, ele, disse: calma, houvera um mal entendido. Vamos conversar melhor. Resumindo: Meu objetivo não era comprar guerra com ninguém, não queria passar a ser um alvo. Consegui uma sala reservada com ar-condicionado (acreditem, pareceu o paraíso), sem nenhuma escuta nem a presença de ninguém na porta. Me foi servido e a todos os demais, incluindo o condenado, um lanche que, sinceramente, ele preparou com muito carinho, estava muito gostoso. Ele também era bondoso, pois a fartura era imensa. Sério... comi muito.... Mais, tinha várias opções de refrigerante... doces... Salgadinhos... sanduíches... Biscoitos, fatias de bolo de diversos tipos... O cara era legal... eu é que não presto, não é?
Retomemos:
Ao entrar na sala super agradável, como narrada a vocês com ar condicionado, cadeiras e poltronas aconchegantes, vasculharam Carlos Eduardo e Alice Studart a pedido de Renato por escutas ou câmeras de gravação. Eu, observando seu temor, mostrei-lhe um pequeno detector, que acusa quando existe presença de aparelhos do gênero. Como resultado das buscas encontraram de tudo, material pornô, camisinha, em uma das gavetas Eduardo deparou-se com uma calcinha, mas câmera ou escuta não. Engraçado que Renato ficou fissurado pelo detector que eu tinha em mãos... Olhei pra ele e sorrindo disse-lhe:- Rapaz, resta pouco tempo para que progrida de regime, não me dizes que tu estás concatenando algo...? – Respondeu ele meio sem jeito... – Não, era para minha proteção. Eu precisava dele, precisava ir fundo, ali estava a chave. Assim, vocês terão acesso a realidade como ela é.... Quem diria, um detector de câmera, aparelhos em gerais... Maravilhoso...
- Bem Renato, como constatamos as coisas por aqui não são das melhores... Lembra do detector de câmeras, aparelhos? Ele detecta câmeras e aparelhos... Mas tenho outro que detecta se você está falando a verdade. Seja pela maneira como responde, seja como olhas, seja como se manifesta, além de ter levantado a sua vida toda. Lembra daquele detector? Se colaborares ele é todo seu. Não estou contra você, se você ainda não percebeu.
- Eu sei, eu senti pela maneira como o senhor falou desde o começo. O senhor é um cara simples, mas muito fera. (Ao pedir que ele me traduzisse “fera” disse-me ser algo como inteligente).
- Renato, sem o senhor, está bem? Renato, você vai fazer um esforço e vai voltar no tempo... tente se lembrar da primeira vez que você pegou algo. Você deve ter começado furtando, pegando objetos sem que ninguém visse. Quero que você volte a esse momento.... Voltou? lembra? Agora volte mais um pouco.... Um ano antes... e me diz, o que te deixava alegre ou feliz, quais eram teus sonhos, o que você pensava... o que passava por sua cabeça. Me diz claro, a idade. Volta apenas a algo próximo de um ano de teu primeiro furto.
- Cara, era uma pessoa igual as outras. Eu curtia música, sexo, também tava na maior dor de cotovelo. Gostava de uma gata que... sabe, as “Marias gasolinas” ... Pois é.... eu acho que eu não tinha noção de mais nada; gostava das peladas, dos racha, eram muito bons.
- Nessa época, qual teu contato com as drogas?
- Nessa época eu era limpo, juro. Achava que viciado era coisa de bicha, tinha nojo deles.
- Mas você exagerava bastante no álcool, não?
- Ah, cara, bebida é diferente. Tomar porre é ruim depois, mas tinha aquela galera; gente do bem, gente boa, acho que eu gostava mais de porre do que da minha namorada... kkkkk
– Renato, você lembra dessa época com carinho... das pessoas... Citou agora “gente do mal” ... você acredita ser do mal? O que é o mau para você?
- Cara, na vida a gente tem uma chance. Deus dá pra gente uma chance... Quem aproveita é doutor igual ao senhor... Você, desculpa... quem não... tudo começa a dar errado. Tudo. Você só se mete em fria, até quando não quer.
Calma... Vamos chegar lá...
Olhei que tinha um frigobar, e disse-lhe:- Vou fazer assim, rapaz, vou ver se tem algo para nós bebermos dentro, estou com sede e depois reponho ou pago a Autoridade. Ele riu...
Eu necessitei quebrar a emoção que começava a sair dele.... Não ganharia nada descontrolando-o emocionalmente. Bebemos água em copinho York e voltamos.
Olhei fixo nos olhos dele para perguntar: - Renato, agora você vai estar diante de seu primeiro furto, o que pegou sem que ninguém visse, e vai me dizer tudo, inclusive o objeto furtado.
Cara era um relógio do caralho, muito massa. Na verdade, só percebi, quando a moça que me conduzia à sala de espera pediu que eu aguardasse ali. De repente me vi sozinho na sala... Fiquei nervoso pra caramba... mas tava tão fácil...e eu ia poder usar um relógio que ninguém tinha lá na comunidade. Fiquei olhando e observando. Comecei a suar gelado. De uma vez peguei e botei no bolso, mas aí não quis mais ficar esperando ali. De repente aquele lugar me deu um medo horrível. Era uma entrevista de emprego. Eu fui até a recepcionista e disse que tinha recebido um telefonema dizendo que minha mãe tava passando mal, e que depois ligava explicando. Nunca mais voltei lá.
- Nesse tempo você ainda era limpo, refiro-me ao contato com as drogas...
- Não, essa porra veio depois...
- Até a droga aparecer, entre o furto do relógio até a vez de ter contato com a droga você nunca tinha roubado, suponho, arrombando algo, mas pegava muita coisa?
- Não. Só se desse bobeira. Assim, se eu visse que ia sujar eu não pegava.
- Ninguém estranhava você com coisas novas, caras, bonitas?
- Perguntavam, mas essa coisa que você falou aí de furtar foi poucas vezes até zoar tudo.
- Zoar?
Renato: foi assim, vou contar. Nunca disse pra ninguém; ninguém ia acreditar mesmo: eu tava bebendo uma de leve... tava com uma gata... A Kaká era gostosa demais. Cara só de lembrar meu pau fica...- Desculpa moça- falou ele Alice. Sabe né. A gente foi pro motel. Eu não trabalhava, mas tinha uns bico. Tinha época que eu ralava mesmo, ralava pra valer. Me sentia macho, sabe, poderoso em está ali com uma gata que os outros queriam, mas ela queria era a mim e eu podia bancar um motel legal. Não de bacana, mas legal. A gente foi, e ela pulou na cama... Então ela tirou, assim, dos seios, dois saquinhos... ela disse:- vamos fazer essa viajem e fuder a noite toda... Eu gelei. Mas disse pra mim mesmo; Porra, cara, tu não vai vacilar com uma gata dessas, e tu não é igual a esses fracotes boiola que fica dependente. Uma vez só, tudo bem... então foi...
-Então foi posso interpretar que daí por diante começou a suar drogas. E o que pensava dos caras que usavam?
- Pois é, os cara legais, só não o Pedrão e o Marcos, pularam fora, e nós acabamos ficando amigo da galera. Eles não tinham nada de viado, não.
- Renato, você, durante a conversa falou muitas vezes de homossexualismo, “bicha”, “viado”, demonstrando raiva, ódio. Porque?
- Tu sabe né, então pra que tu me pergunta?
- Renato, se eu soubesse não perguntaria a você olhando nos seus olhos. Nós fizemos um trato de você me falar a verdade, eu ajudar sua família e se você colaborar tirar você da cadeia mais rápido. Até agora acho que você percebeu que em nenhum momento menti pra você? Quer a prova? Pega, é seu o detector de câmeras e outras coisas mais...
- cara desculpa, vai. É sempre assim. Minha vida sempre foi assim.... sempre fiz as coisas erradas com as pessoas erradas. Agora com você...
- Renato, vou ser sincero com você; nada você fez contra mim, e acho também que ninguém muda o que passou, podemos mudar o “daqui pra frente” se a gente quiser de verdade, aceitar ajuda, tiver humildade e saber se perdoar. Na minha opinião não importa o que você fez, importa o que o Renato faz agora, vai fazer amanhã. Sei que a maioria vai ter preconceito... mas cara, o tempo passa... As pessoas esquecem... muda-se de lugar, de Estado, não se pode apagar nada, mas se pode fazer diferente. Vou conseguir colocá-lo em liberdade antes do que você pensa. Seu defensor é um palerma, e lá fora, você, se quiser vai ser meu amigo, basta ser você, um cara legal. O que você fez, não dou a mínima.
- Eu comecei a roubar coisas mais caras, e pegar essas coisas eram mais difíceis, precisava quebrar, arrombar portas, essas coisas...Quando vinha aquela vontade de cheirar, não conseguia pensar em mais nada, só em conseguir ter ela. É um desejo que não dá para explicar. Aí comecei a roubar cada vez mais, pois, quanto mais a gente cheira mais quer cheirar. No começo me prendiam, mas acabavam me soltando, nem sei porque, acho que é porque a cela não cabia mais gente. Agente ficava tudo em pé. Uma dessas vezes que fui pro xadrez, tinha apanhado muito, mas os cara tinham batido pra valer. Cheguei na cela dando graças a deus. E tinha um cara lá, aqueles cara bombado, me chamou de bicha fedorenta e dessas coisas aí. O pessoal foi pra frente da grade, ele comeu meu cu, depois, eu nem sei quantos me fuderam ... tava todo melado, gala pra todo lado. Cara foi o pior momento da minha vida. Eu morri ali.
- Calma, Renato, calma, cara. Vamos beber água, eu vou também ao banheiro, e se você quiser ir... Gastei um tempo e quando a gente sentou novamente, veio o lanche da autoridade. Não tinha melhor momento para ele chegar. O Renato comeu tanto, mas tanto, meu Deus, fiquei imaginado como cabia naquele estômago quase transparente de fino tanta coisa. Mas, continuamos...
- Rapaz não é que eles capricharam no lanche?
- Que nada, eles ficaram cagado de medo de você
- Bem, mas continuando. Renato, se eu estiver errado você me corrige, ok? Depois dessa lá na cadeia, quando você saiu você não estava nem aí pra nada, estava?
-Não. Não sabia mais o que era medo. Eu tava morto. Cheguei várias as vezes a pedir emprestado uma arma para roubar mais fácil.
-Você, em algum momento chegou a pensar que alguém poderia morrer?
- Não, não tinha perigo. Sabe porquê? Eu nunca dei um tiro na minha vida. Era só pra fazer medo pros bacana.
- Como você pensava que tudo isso ia acabar?
- Eu não pensava nisso, só pensava em conseguir pó pra cheirar.
- Mas, Renato, você sabe que não acabou. Qual será o próximo capitulo? Vamos, diga, Renato?
- Vou dizer pro senhor a verdade. Quando eu sair daqui eu vou doar sangue. Tudo que eu quero saber é se eu tenho AIDS. Eu não consigo pensar noutra coisa. Quando eles me fuderam sangrei pra caralho. Algum deles tinha a praga dessa doença. Aposto.
- Certo, mas imagine se você não a possuir, o que fará? Seja sincero.
- Eu não pensei ainda eu sei que eu tenho AIDS e vou morrer. Sem essa. Os cara comeram meu cú pra valer, sou uma bichona esfolada, essa é a verdade. E sei que vou morrer.
- Renato, você foi, sinceramente muito legal comigo. Mas o que direi a você não é para agradá-lo. Você não é homossexual, gay, boiola...Você foi violentado e o estado cometeu um crime em não proteges sua dignidade. Mas, apesar de você não ser homossexual, lhes peço, não nutra ódio por eles, isso não leva a gente a lugar nenhum. Agora se você... Sério, só que agora você tem um problema. Você terá muita coisa pra pensar em pouco tempo. Você vai sair daqui, no máximo em quinze dias, ou antes, e vai sair sabendo através desse exame que estou entregando a você, que você não tem nenhuma doença sexualmente transmissível. Você, “CARA” não tem o HIV, você não tem AIDS. Vamos, pegue-o, é seu.
- Ele ficou imóvel. A expressão não demonstrava, alegria, tristeza, espanto, simplesmente acho que ele não conseguia acreditar. Então, falei com ênfase: - Porra Renato, amigo de verdade não é assim, não. Eu venho aqui, digo a você que vai sair em duas semanas, trago o resultado de um exame completo que o isenta de qualquer doença, e você não me dá nem um abraço? Nem mesmo um “obrigado”. Pega, ele é seu!
- Ele o pegou, olhou, viu não ter a doença.
Ele saiu 7 dias depois daquele dia.
A família fez uma pequena festa com pouco dinheiro que dei.
Torço pra caramba por ele... mas não sei como vai será... Se eu tiver que daqui a dois anos escrever que ele está morto, matou, voltou pra cadeia, sei lá... Eu ficarei muito mal. Mas isso eu saberei em dois anos, somente.
Bem gente... Dois anos se passaram, um pouco mais como dito no início. Toda a verdade está aí, a verdade de dois anos atrás. Acredito que cada um tem um prisma de ver as coisas... - Onde ele errou? - Onde o estado errou? - Onde nós erramos sabendo que isso acontece e nada fazemos? Até 2013...
Bem, o “Por Detrás Do Olhar” existe bem antes do nascimento do Aqui, Em tempo Real, o mesmo será publicado, praticamente simultaneamente em mais de 40 Blogs no Brasil, Infinitos no Exterior, Sites no Brasil e no Exterior. O Aqui Em Tempo Real conseguiu a autorização e estamos publicando a Primeira entrevista. Todas estão feitas, prontas e acabadas. Mas a publicação do restante no Aqui, Em tempo Real depende de você. Do quanto você acredita que possa ser proveitoso discutir com fatos reais ao invés de teorias. Isso somente pode ser auferido mediante a quantidade de curtições e postagens sobre.
Mínimo De Curtições: 200
Mínimo de Postagens de diferentes pessoas: 20
Vamos, mobilize seus amigos, solicite que cliquem, pois sinceramente, todos aqui queremos saber o que aconteceu com Renato. Então curtam, postem, é livre, não há censura... Nos esforçamos para fazer o melhor e trazer uma nova maneira de interagir.
Contato: aquiemtemporeal@gmail.com
Inovação! Sim, Nós Precisamos!
Bem, prevíamos que a mais nova descoberta da ciência mudaria a maneira de se pensar o cabelo, isso é consenso! ninguém duvida, mas como se adaptar ao novo, por mais eficaz que seja e recomeçar?
A primeira coisa que deve estar em sua mente é o que lhe motivará. Quando fazemos algo com gosto, sabendo está a utilizar do que existe de mais moderno e com comprovação cientifica, temos algo fabuloso: CERTEZA. Então em um movimento conjunto integrado, propiciaremos a maior quantidade possível de informações de forma fácil e intuitiva; destarte paulatinamente você as absorverá e as colocará em prática. A cada dia, a cada procedimento,você será melhor, mais confiante em si mesma e menos dependente dos outros para estar com o visual que gostas, que eleva sua autoestima, enfim, deixando-a de bem com a vida. Uma coisa garantimos: É fácil!Vamos lá?
Trabalharemos a primeira hipótese (pesquisas apontam para um número espantoso) como se você já fizesse outras escovas, seja ela qual for. Não importará o teor de Formol utilizado, ou mesmo Glutraldeído; nem mesmo o quanto está danificado o seu cabelo, ou o quanto está destruída a estrutura capilar do fio; Dito isso observe o procedimento que está abaixo:
1- Iniciará todo o procedimento com a Desintoxicação dos fios - Ela higieniza profundamente o bulbo capilar, dando início o procedimento de libertação da sua fibra de uma espécie de plástico que o formol criou em seu cabelo, que impediu a entrada de qualquer nutriente dentro do mesmo. É como se tivesses algo embalsamado, morto.
2- Uma vez feita a desintoxicação da fibra, você escolherá um dos compostos abaixo, pode se basear pelos benefícios de cada um e de como se encontra o seu cabelo. Feita a escolha, proceda com abaixo descrito:
3- Deixe o cabelo ligeiramente úmido, desembaraçando-o, de preferência com um pente largo. Agora dividirá o cabelo em quatro partes, aplicando a Cristalização escolhida em mechas finas (aqui o pente a ser usado para uma melhor distribuição do composto é um pente fino.)
4- Após aplicado em todo o cabelo, deixe a Cristalização agir, observada o tempo de pausa de 15 minutos.
5- Terminada a pausa proceder-se-á com um Jato quente vindo do secador em todo o cabelo, visando facilitar a Escovação dos fios.Antes da escovação você deve aplicar o Intensificador de Liso e de nutrientes Agora você fará uma escovação. Não se preocupe com a mesma, ela não requer habilidades extraordinárias.
6- Com o cabelo completamente seco, você aplicará novamente uma gota do intensificador de liso, nutrição e excelente protetor fios perante o secador. Use somente uma gota. O mesmo é de alta concentração e Performance
7- Agora, você pode, antes de pranchar, você pode dividir o cabelo da forma que lhe melhor convier. O importante é que essas mechas devem ser transparentes, finas, e que o secador seja passado nas mesmas várias vezes. (Uma prancha de 230° não impedirá de passar pelo menos 4 vezes)
Pronto, você deu início ao Tratamento Cíclico Capilar, baseado no Princípio da Alternância dos Ativos. A única forma existente no mundo de se obter liso sem substancias nocivas.
Você deve ter observado que o Passo a Passo é igual àspré-históricas escovas progressivas , inteligentes, italianas, marroquinas, Indianas, enfim, o que muda realmente é que na Cristalização capilar Lyzzy Innovator seu cabelo não possuirá um limite de beleza, pois toda vez que você procede com a cristalização mais belo o mesmo fica. Sem quebras, sem quedas, com vida.
Ao alternar Cristalizações (Cristalização de Queratina de ostra Lyzzy Innovator, após Cristalização De chocolate Lyzzy Innovator (desprovido daquele odor enjoento do cacau) você não satura o fio capilar, o que muitas vezes o levava à quebra do mesmo. Citarei um exemplo para que entenda:
Se você usar qualquer “Escova”, não importa o apelido que confira a elas, com a mesma fórmula, sobrecarregar-se-á certos nutrientes em seu cabelo, e com o tempo, terceira ou quarta aplicação, começam a aparecer a quebra, fragilidade, queda capilar. No Tratamento Cíclico Capilar com alternância das substancias, você possui outros nutrientes em maior incidência e substitui aquele que possa cumular e propiciar a quebra, como mencionado a pouco.
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Da Descoberta Do Princípio da Alternância dos Ativos
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