Intrigante; Fascinante; Deslumbrante... Adjetivos mil podem ser dados à beleza e pesquisas mostram que a mulher está cada vez mais obcecada pela busca da beleza padrão, estereotipada, ficando sempre triste, pois, por mais cuidadosa que ela seja, ela já não compete sequer com outras mulheres em condições normais, mas com fotos editadas, perfis estereotipados e, pior, muitas vezes literalmente deixam de se cuidar, engordando demasiadamente, ou descuidando-se por completo, passando aí sim, a enfrentar problemas sérios consigo mesma, com o companheiro, e com a própria sociedade que exige uma boa aparência das pessoas até para que essa logre um bom emprego. Mas mal cuidada, mal tratada, abatida e com baixa autoestima, qualquer mulher torna-se feia. Essa mega reportagem procurou sintetizar sob diversos prismas a questão da beleza, seja a beleza real, a beleza depois dos 30, a beleza de está bem consigo mesma. Leiamos a compilação da qual derivou essa reportagem para que busquemos respostas concretas para perguntas e dúvidas constantes.
A verdade sobre a beleza
Quantas das suas amigas responderiam que se acham bonitas? Pouquíssimas, certo? As mulheres sempre acham um defeitinho em si mesmo, vai. Pois uma pesquisa feita pela Dove, que ouviu 6 mil mulheres em 20 países, comprova a máxima e revela que apenas 4% das mulheres se dizem belas. Na noite desta quarta-feira, 1, na sede da Unilever em São Paulo, a marca apresentou esse e outros dados da pesquisa feita 2004 e refeita em 2010.
A pesquisa também mostra que as brasileiras mudaram sua postura de 2004 para 2010. Houve um aumento de 8% no número de mulheres que se enxergam belas, chegando a 14%. O dado curioso? Bom, 80% das entrevistadas no mundo todo consegue enxergar a beleza em outra mulher.
Algumas blogueiras especializadas em beleza foram convidadas pela Dove para um bate-papo sobre assunto. Acompanhadas da psicanalista Joana de Vilhena Moraes, elas mostraram que mesmo com opiniões diferentes, o grupo contava com mulheres que se aceitavam, e conheciam, sim, seus defeitos, mas iam muito além disso.
"Beleza é satisfação pessoal e é uma questão séria. Toda a mulher tem seu potencial de beleza", disse a Joana. "Aqui temos um grupo de pessoas com um olhar generoso com si mesmo, isso é fundamental. Isso é um respiro para as pessoas se gostarem”. E se cuidar é um primeiro passo importante: 92% das entrevistadas na pesquisa afirmaram que cuidar de si mesma é importante para se sentirem bonitas.
Depois da conversa, as convidadas saíram se sentindo mais corajosas e dispostas a valorizar – e mostrar – o que cada uma tem de mais belo.
Não tem como negar. A beleza dos cabelos e a barriguinha saliente são as maiores preocupações estéticas nas mulheres, não é verdade? Uma pesquisa feita em parceira da Onodera com a Sophia Mind - empresa de pesquisa do grupo Bolsa de Mulher - confirmou estas e outras aflições femininas. Foram ouvidas 3500 mulheres em todo o Brasil, das classes A, B e C, e os resultados mostram que somos todas muito parecidas e dividimos as mesmas opiniões e desejos. O levantamento foi dividido em três partes: a satisfação com o corpo, hábitos de consumo e beleza.
Foi detectado que as mulheres, em sua maioria, acreditam que ser bela vai além dos traços simétricos e tratamentos estéticos: passa também pela autoestima, em sentir-se bem consigo mesma e com a relação com o parceiro, amigos e também sua imagem profissional.
Quase todas as entrevistadas, 92%, acreditam que as pessoas ao redor reparam, sim, nos defeitinhos que temos e, se os outros reparam, cada uma de nós sabe bem o que nos incomoda. Apenas 8% das ouvidas declaram esta satisfeitas com seu corpo, mas felizmente 87% delas se consideram bonitas, mesmo com algumas imperfeições.
TESTE: DE BEM COM O ESPELHO?
Estar bem com o espelho é um dos fatores principais para influenciar a beleza. Mais de 60% das mulheres acredita que a autoestima as faz sentir mais belas, e quase 100% acredita que as características pessoais são mais ou tão importantes quando as físicas param se sentir bonita.
A relação com o companheiro, amigos e colegas de trabalho também interfere. Com o marido ou namorado, 95% das mulheres acredita que a relação tem ligação direto com a beleza: emagrecer torna-se um fator essencial para se sentir segura no relacionamento; enquanto ficar disposta é a maior preocupação relacionada ao convívio com os amigos e o trabalho, já que ter pique é fundamental para aguentar o ritmo da carreira e dos happy-hours ou baladas!
Já os gastos com tratamentos e produtos de beleza são praticamente os mesmo entre todas as mulheres analisadas, apesar da diferença econômica: o cabelo merece atenção especial e é o líder nos gastos das entrevistadas, seguido por perfumes e cremes hidratantes. A drenagem linfática, aliada à massagem, é o tratamento estético preferido das moiçolas, o que não é uma surpresa, já que a preocupação com as gordurinhas localizadas, principalmente na barriga, são o que mais incomoda as mulheres em seus corpos.
SEM MEDOS DO 30.
A mulher atinge o auge de sua beleza aos 31 anos. É o que diz uma pesquisa realizada pelo canal de compras americano "QVC" divulgada na segunda-feira, 19. Segundo os realizadores do estudo, as próprias mulheres disseram que, com o passar do tempo, foram perdendo as inseguranças e se sentindo mais bonitas.
Ainda de acordo com a pesquisa, 63% das entrevistadas concordam que a idade melhora a beleza e que, quanto mais velha a mulher menos ela se importa com o que as outras pessoas pensam.
Perseguir um ideal utópico, como vimos na primeira parte desta reportagem, pode trazer muito sofrimento. A beleza ao alcance de todos - e de todas - é a beleza real, aquela que podemos conseguir com a valorização dos pontos fortes, a mudança (ou aceitação) dos fracos, a visão de nós mesmos como um "todo" agradável e harmonioso. E isso inclui muito mais do que atratividade física.
Embora a mídia e os meios de comunicação sejam sistematicamente acusados de incentivar este padrão inalcançável, a iniciativa de uma marca de produtos de higiene e cosmética fez o caminho oposto. A marca Dove, do grupo Unilever, lançou, em 2004, a Campanha Pela Real Beleza, um sucesso para a imagem da marca e uma revolução dos estereótipos publicitários. Eram testemunhos de mulheres reais, e não as inatingíveis que estávamos acostumadas a ver em campanhas de publicidade.
“Pesquisa: 89% das brasileiras entre 18 e 29 anos gostariam de mudar algo no físico”
O segundo passo da campanha foi entender como as mulheres viam (e conviviam) com sua própria beleza. Por isso, a Dove realizou uma pesquisa com 3.200 mulheres, entre 18 e 64 anos, de dez países: EUA, Canadá, Inglaterra, Itália, França, Portugal, Países Baixos, Brasil, Argentina e Japão, com uma margem de erro de 1,7% entre o total de amostras. Segundo o relatório, o estudo "iniciou explorando a amplitude da percepção e da experiência das mulheres com sua beleza, e suas razões. Mais especificamente, este estudo tentou determinar o quão confortáveis são as mulheres ao falar sobre si, seu nível de satisfação com sua própria beleza, o impacto em seu senso de bem-estar e a importância destes aspectos como um todo".
Em setembro de 2004, a pesquisa A verdade sobre a beleza: um relatório global, coordenado pela psicóloga Nancy Etcoff, professora da Universidade de Harvard (EUA), e Susie Orbach, da London School of Economics, foi finalizada. A íntegra do estudo pode ser acessada ainda hoje, em formato PDF, no site http://www.campanhapelarealbeleza.com.br/.
Vale a pena ler o relatório - ele diz muito a respeito do que nós, mulheres, temos como parâmetro de avaliação de nós mesmo. "O resultado, alarmante, mostrava como as mulheres estavam insatisfeitas com a própria beleza e com os padrões estabelecidos pela mídia. Apenas 2% delas, por exemplo, se consideravam belas", conta Fernanda Conejo, gerente de marketing de Dove. Leia a entrevista completa clicando aqui: http://justpaste.it/entrevistaespecialmulher
Na época da divulgação do estudo, os meios de comunicação deram muita ênfase aos números da pesquisa, no que se refere ao grau de satisfação das mulheres com a própria beleza. Os números relacionados às brasileiras são realmente interessantes:
- Apenas 1% das brasileiras se descreve como "bonita", e 6% como "bela"
- 13% das brasileiras afirmam que só as top models são verdadeiramente bonitas
- 54% das brasileiras já consideraram submeter-se a cirurgia plástica e 7% relatam ter feito algum tipo de intervenção, a taxa mais alta entre os 10 países pesquisados.
- 89% das brasileiras entre 18 e 29 anos gostariam de mudar algo no físico.
Mas o mais interessante no estudo é a análise que há por trás dos números - estes que apresentamos são apenas uma ínfima parte do universo pesquisado -, e as conclusões a que chegaram as coordenadoras da pesquisa.
O estudo aprofundou o grau de influência de fatores externos na percepção e avaliação da própria beleza, explorou a perspectiva - do ponto de vista feminino - das exigências da sociedade sobre a beleza. A análise dos resultados mostrou que "quando as mulheres se referem às mensagens que recebem da cultura popular e da mídia, as ideias de beleza e atratividade física são tratadas com equiparidade. Além do mais, os dois aspectos são vistos como altamente valorizados pela sociedade, mas quase impossíveis de se alcançar", segundo o relatório.
- Mais da metade de todas as mulheres (57%) concordam que os atributos da beleza feminina tornaram-se estreitamente definidos no mundo de hoje.
- Mais de 2/3 (68%) acreditam que a mídia em geral passa um padrão irreal de beleza, que a maioria das mulheres nunca poderá alcançar. Mulheres acima dos 30 anos tendem a acreditar mais neste fator do que as de 18 a 29 anos.
A segunda parte do estudo pedia às mulheres que respondessem sobre o significado da beleza feminina. A conclusão: há indícios de que as mulheres pesquisadas (nos dez países) "estão dispostas a abraçar uma concepção de beleza que desafia os padrões estreitos e enfocados no físico estabelecidos para elas pela cultura popular e que admite uma faixa muito mais ampla e cheia de nuanças para ‘o bonito'".
Um detalhe interessante na pesquisa é que há a distinção, para as mulheres, entre "beleza" e "atratividade física", sendo que o primeiro conceito tem uma dimensão muito mais extensa do que o primeiro. Diz o relatório: "As mulheres no mundo inteiro gostariam de ver uma mudança no modo em que a mídia representa a beleza, com a maioria concordando fortemente que elas desejaram que a beleza feminina fosse retratada na mídia como estando composta de mais do que somente atratividade física (76%)."
“É por este parâmetro, o da beleza inalcançável, que as mulheres medem a si mesmas as que causam um nível grande de insatisfação e infelicidade”
A conclusão do estudo mostra que mulheres de todo o mundo têm visões semelhantes sobre a beleza. E que "beleza autêntica" é uma reivindicação feminina - embora isso ainda permaneça inexplorado pela sociedade, muito contribuído pela cultura popular sobre o tema e afirmado pelos meios de comunicação, que ainda têm uma definição estreita e localizada na aparência física.
É por este parâmetro, o da beleza inalcançável, que as mulheres medem a si mesmo o que causa um nível grande de insatisfação e infelicidade. "Isto pode contribuir para a infelicidade e a baixa autoestima e autovalorização - especialmente entre aquelas mulheres (frequentemente mais jovens) que são mais propensas a deixar-se influenciar pela cultura popular", diz o relatório.
A importância da pesquisa está no fato de que, como resultado, o estudo descreve os quesitos que compõem a verdadeira beleza. "(...) afirma que, ao mesmo tempo em que eles incluem a atratividade física, eles também incluem felicidade, generosidade, sabedoria, dignidade, amor, autenticidade e auto realização. Através deste estudo, as possibilidades para que a beleza seja conhecida, descoberta e representada foram infinitamente ampliadas".
Este é o conceito a que devemos nos agarrar, se precisamos de algum para a afirmação do que é a "nossa beleza". Ampliar as possibilidades que temos em cada uma de nós e que nos fazem verdadeiramente belas. Gerar a beleza através da autoestima. E não o contrário.
Os aceleradores de Cores Brasil Lyzzy, pertencente ao Kit Total Flash da Brasil Lyzzy são cada vez mais constantes uma constante em todo salão de beleza que busca qualidade e se preocupa com a saúde do cliente. Cientificamente comprovado, ele acelera 4 vezes o processo químico que se está fazendo:
EXEMPLO:
Um cabelo que necessitaria de 40 minutos para fixação da cor, adicionando-se o acelerador e fixador Brasil Lyzzy passará a necessitar apenas de 10 minutos. Com a diminuição do contato da tintura (amônio) com os cabelos e couro cabeludo, minora a queda de cabelos tão freqüente quanto incômoda para a cliente.
1- Para cada bisnaga de tinta você deve usar 20 gotas do acelerador e 40 gotas do fixador, misturando-as logo após com a tintura, de maneira uniforme, para que a tintura fique homogenia.
2- A utilização dos aceleradores e fixadores de coloração não trás risco nenhum ao cabelo, ao cliente ou ao profissional, apenas benefícios.
3- O Acelerador de Fixação, assim como os fixadores são indicados para todos os tipos de cabelos, de todas as cores; não comprometendo a sua maneira de atuar na cor final, menos ainda fragilizando a Fibra.